A efetiva participação dos professores, da direção escolar e
dos alunos vem sendo tema de pesquisas na área da educação. O interesse e
preocupação têm sido centrados no aprendizado do discente, mas nem sempre se
consideram metodologias e formas de ensinar e aprender mais eficazes.
Várias teorias podem contribuir
sobremaneira na forma que professor e aluno interagem nas aulas da Língua Inglesa.
Na perspectiva sócio-histórico-cultural
(VYGOTSKY, 2001),
sujeito e mundo são um conjunto. O sujeito age e reflete como elaborador,
criador e transformador do conhecimento e do mundo. Os sujeitos são mediadores
da cultura, refletem sobre o contexto e agem sobre ele para transformá-lo e
para que participem ativamente da história. Sendo assim, as aulas de Língua
Inglesa deixariam de ter momentos e passaria e ser um momento de interação e
troca entre professor e aluno.
A
partir da TASHC (VYGOTSKY,
2001; LEONTIEV, 1978; ENGESTRÖM, 1987), tem-se uma socialização da aprendizagem
oposta às práticas tradicionais de ensinar e aprender.
Sugere-se,
então, uma aproximação dos conteúdos de ensino à “vida que se vive” (MARX; ENGELS, 2006),
tornando a atividade de ensinar e aprender língua mais prazerosa e
significativa para os docentes e discentes, tornando-os sujeitos do processo
sócio-histórico. Nessa dimensão sociointeracional, contraposta às visões behaviorista
e cognitivista, é imprescindível pensar a formação de professores de Língua
Inglesa de forma eficiente e contínua (GARCIA, 1999). A formação
de professores reflexivos e críticos é preocupação e interesse da Linguística
Aplicada, que possibilita que os professores entendam as contradições entre
suas intenções e ações e possam reconstruir suas ações a partir da mobilização
dos conhecimentos sobre as teorias de ensino-aprendizagem e de linguagem.
Outro ponto que deve ser levado em consideração na atividade
de ensinar e aprender, é o uso inteligente da tecnologia a favor da educação,
que possibilita a integração do mundo virtual no qual o aluno está inserido com
o contexto de sala de aula. Há que se
repensar as práticas pedagógicas que não mais beneficiam a aprendizagem e
procurar conexões de maior amplitude.
A quem ou a quê imputar responsabilidades na
formação de sujeitos mais reflexivos e críticos? –, é dever dos conselhos de educação,
das superintendências de ensino, da direção de escolas, dos professores e dos
alunos, que juntos podem transformar a realidade do ensino-aprendizagem das instituições
de ensino, tornando-o mais eficiente e interessante para todos.