Thursday, January 31, 2013

Formação de sujeitos mais reflexivos e críticos

A efetiva participação dos professores, da direção escolar e dos alunos vem sendo tema de pesquisas na área da educação. O interesse e preocupação têm sido centrados no aprendizado do discente, mas nem sempre se consideram metodologias e formas de ensinar e aprender mais eficazes.
Várias teorias podem contribuir sobremaneira na forma que professor e aluno interagem nas aulas da Língua Inglesa. Na perspectiva sócio-histórico-cultural (VYGOTSKY, 2001), sujeito e mundo são um conjunto. O sujeito age e reflete como elaborador, criador e transformador do conhecimento e do mundo. Os sujeitos são mediadores da cultura, refletem sobre o contexto e agem sobre ele para transformá-lo e para que participem ativamente da história. Sendo assim, as aulas de Língua Inglesa deixariam de ter momentos e passaria e ser um momento de interação e troca entre professor e aluno.
A partir da TASHC (VYGOTSKY, 2001; LEONTIEV, 1978; ENGESTRÖM, 1987), tem-se uma socialização da aprendizagem oposta às práticas tradicionais de ensinar e aprender.
Sugere-se, então, uma aproximação dos conteúdos de ensino à “vida que se vive” (MARX; ENGELS, 2006), tornando a atividade de ensinar e aprender língua mais prazerosa e significativa para os docentes e discentes, tornando-os sujeitos do processo sócio-histórico. Nessa dimensão sociointeracional, contraposta às visões behaviorista e cognitivista, é imprescindível pensar a formação de professores de Língua Inglesa de forma eficiente e contínua (GARCIA, 1999). A formação de professores reflexivos e críticos é preocupação e interesse da Linguística Aplicada, que possibilita que os professores entendam as contradições entre suas intenções e ações e possam reconstruir suas ações a partir da mobilização dos conhecimentos sobre as teorias de ensino-aprendizagem e de linguagem.
Outro ponto que deve ser levado em consideração na atividade de ensinar e aprender, é o uso inteligente da tecnologia a favor da educação, que possibilita a integração do mundo virtual no qual o aluno está inserido com o contexto de sala de aula.  Há que se repensar as práticas pedagógicas que não mais beneficiam a aprendizagem e procurar conexões de maior amplitude.   
A quem ou a quê imputar responsabilidades na formação de sujeitos mais reflexivos e críticos? –, é dever dos conselhos de educação, das superintendências de ensino, da direção de escolas, dos professores e dos alunos, que juntos podem transformar a realidade do ensino-aprendizagem das instituições de ensino, tornando-o mais eficiente e interessante para todos. 

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